top of page

Ervas Medicinais - História Ocidental

O uso e o cultivo de ervas curativas é considerado uma das práticas e conhecimentos mais antigos da nossa história. O termo “phármakon” do grego pode significar tanto remédio quanto veneno, cada planta e erva possui em diversas culturas um valor sobrenatural de cura. Segundo Balbach: “ Naqueles velhos tempos, as plantas eram muitas vezes escolhidas por seu cheiro, pois que se cria que certos aromas afugentaram os espíritos das enfermidades” (Balbach, A. 1969)

Como no Egito, também na Babilônia a medicina combinava o poder curativo de certas substâncias com passes de magia, os Assírios incluíam no seu receituário, nada menos de 250 plantas terapêuticas. Na Grécia, Hipócrates (considerado o pai da medicina) empregava centenas de ervas em suas práticas, Teofrasto catalogou 500 espécimes vegetais.

Plínio, que viveu no século I da era cristã, catalogou diversas espécies e segundo ele, havia para cada enfermidade uma planta específica. Os árabes, como Abd-Allah Ibn Al-Baitar, que viveu no século XIII, foi o maior especialista árabe no campo da botânica aplicada à medicina. A botânica sempre andou de mãos dadas com a Medicina, impossível separar as duas.

Em todo o mundo se conhecem inúmeros remédios vegetais de muito valor para tratamentos de enfermidades, sendo notório o seu resgate nos dias de hoje por uma necessidade de reintegração com práticas consideradas naturais. Hoje no Brasil, existe uma legislação vigente que considera o uso dessa medicina como “práticas integrativas e complementares usadas para melhorar a saúde e o bem-estar da população". Contudo, a medicina considerada ‘tradicional’ usa das drogas e medicamentos produzidos em larga escala por grandes laboratórios que é comercializada por uma incisiva indústria farmacêutica, o que limita a visão do ser humano em se atentar para a potencialidade de muitas ervas - consideradas comuns - contudo, por falta de conhecimento são desvalorizadas e desqualificadas.



Usos e aplicações “in medicina plus valet experimentia quam ratio”


A medicina de um povo expressa a sua cultura e reproduz suas características de origem, sua resistência e formas de transmissão. A utilização de plantas medicinais acompanha o homem desde sua ancestralidade. Desde que começaram a aparecer enfermidades, os homens, como é lógico, trataram de combatê-las como melhor sabiam. A natureza foi, sem dúvida, o primeiro médico, a primeira farmácia, o primeiro hospital a quem o homem recorreu (Balbach, 1995).

A maioria das plantas utilizadas são nativas ou exóticas, cultivadas ou crescendo espontaneamente em diferentes formações vegetais, tradicionalmente permutadas dentro da comunidade. Além dos fatores econômicos, a utilização dessas plantas se constitui em uma opção mais saudável se pensarmos nos inúmeros efeitos colaterais de alguns medicamentos industrializados (Nogueira & Wolff, 2001).

O homem

percebeu a presença nas plantas de algo que, administrado sob a forma de misturas complexas como chás, garrafadas, tinturas e pós, ou como substâncias puras isoladas em comprimidos, gotas e pomadas, apresentam propriedades que provocam reações benéficas no organismo, resultando na recuperação da saúde.

As ervas curativas podem ser aplicadas de diversas maneiras, e é importante conhecer os

modos de aplicação.



Erva carqueja doce agrofloresta
R$5.00
Comprar
Erva Mulungu
R$3.60
Comprar
Erva Vitex
R$7.00
Comprar

 
 
 

Comentários


bottom of page